VIII Seminário Nacional do Centro de Memória – Unicamp

GT12 – MEMÓRIA E PATRIMÔNIO

Coordenação: Regina  Andrade Tirello (AU/FEC – UNICAMP)

Local: sala: CEL16 – piso 2
26/07 – terça feira – (14:00 às 18:00)

Instituições escolares e comunidade 1890 -1910

Alline Cristina Basso
(EE Delcio Baccaro)

Partindo da concepção de que as instituições escolares produzem e são produzidas a partir das relações com seu meio social o objetivo específico deste trabalho é resgatar o cenário educacional entre 1890 e 1910 na cidade de Piracicaba – SP percebendo suas interelações entre poder estadual municipal e comunidade local na constituição e manutenção das Instituições de ensino. Este trabalho procura articular Relatórios da Camara Municipal com jornais (Jornal de Piracicaba e Gazeta) com o intuito de perceber as formas em que as presenças das escolas eram percebidas neste contexto determinado, bem como as práticas e representações sociais dos sujeitos escolares envolvidos neste processo de constituição e manutenção das instituições de ensino.

 

A arquitetura dos bairros-jardins paulistanos escondida atrás dos muros e nas gavetas dos arquivos públicos

Maria Ester de Araújo Lopes
(UNICAMP)
Regina Andrade Tirello
(UNICAMP)

Os bairros-jardins paulistanos configuram importante paisagem urbana de São Paulo constituindo-se em relevante patrimônio ambiental preservado. São bairros cuja especificidade da legislação patrimonial não contemplou as edificações lá erigidas entre os anos de 1910 e 1950, exemplares arquitetônicos que vem sendo paulatinamente modificados ou suprimidos. O trabalho integra pesquisa de mestrado realizada no Programa de Pós Graduação “Arquitetura, Tecnologia e Cidade” da FEC/Unicamp e trata de estudos sobre a arquitetura produzida nos Jardins na primeira metade do século XX. Interessou-nos conhecer as características distintivas da arquitetura produzida na área por meio da pesquisa em arquivos públicos e privados tais como os acervos da Companhia City e do Arquivo do Piqueri. Devido à vastidão do acervo arquitetônico, para o desenvolvimento da pesquisa, selecionaram-se projetos de quatro arquitetos atuantes ali no período em causa: Francisco Beck, Olavo Franco Caiuby, Eduardo Kneese de Mello e Alfredo Ernesto Becker. Do entrelaçamento das informações até então dispersas pode-se esboçar um sistema de banco de dados buscando-se colaborar com a publicização de documentos inéditos relevantes para a História da Arquitetura e para a preservação do patrimônio arquitetônico paulistano.

 

A musealização da arquitetura histórica no Circuito Cultural Praça da Liberdade em Belo Horizonte

Juliana Prestes Ribeiro de Faria
(UNIFIL)

As instituições museológicas insurgem no século XIX imbuídas de uma vocação pedagógica e chegam a contemporaneidade reconceituadas a fim de atender os anseios da sociedade do espetáculo. A intensificação do processo de museificação, os distintos modos de exposição e comunicação, que oferecem maior proximidade e diálogo com o público, e a subordinação da arquitetura ao espaço museológico – são alguns destes efeitos contemporâneos. Em suma, todas as transformações ocorridas e em processo, relacionam as dimensões museográficas, arquitetônicas e urbanas dos museus com público, com a cidade e com o edifício que o abriga. Diante disso, o objetivo deste artigo é avaliar de que maneira a arquitetura influi na experiência dos visitantes nos museus. E ainda, se a instalação de cenários expositivos em edifícios históricos podem alterar a apreensão da sua própria historicidade, da sua arte e daquilo que simbolizam para a sociedade. O objeto de pesquisa é o “Circuito Cultural”, em Belo Horizonte, que se institui atualmente na Praça de Liberdade, um espaço urbano de forte apelo
memorial, que foram dispensados de suas funções originárias para dar lugar a uma superestrutura turística-midiática; o que terminou por atribuir valores imponderáveis à arquitetura histórica da cidade.

 

Ações de preservação e suas relações com os usuários: o caso do centro histórico de Itu\SP

Barbara Gonçalves Guazzelli
(UNASP)

Fundada há 406 anos, Itu\SP tem a paisagem de seu centro histórico tombada desde 2003. Dentre as atividades econômicas da cidade, encontra-se o turismo, que explora não apenas a visitação das antigas edificações do centro como também seu roteiro religioso e o chamado “turismo dos exageros”. Encontra-se presente nesse espaço lojas de comércio popular e de comércio especializado, além de serviços que se voltam aos turistas. A prefeitura frequentemente sugere mudanças a favor da principal atividade econômica da cidade, o turismo, o que muitas vezes desagrada moradores e comerciantes, como a remoção dos elementos relacionados à “cidade dos exageros” e a construção de um centro comercial distante do centro histórico. Soma-se à insatisfação dessa população as tentativas por parte do poder público de conferir unicidade ao conjunto com a imposição de uma lei que restringe a identidade visual das edificações comerciais. Partindo dessa conjectura, esse artigo se propõe a analisar o tombamento do centro histórico de Itu, seus usos contemporâneos e relações com usuários, exemplificando a necessidade de ações de preservação que não se limitem à normatização do patrimônio histórico-cultural das cidades.

 

Memória, passado e presente: o dilema da preservação e reinserção de conjuntos históricos nas cidades contemporâneas

Júlia Farah Ribeiro
(AU/FEC – Unicamp)

O tema da memória tem ganhado cada vez mais expressividade nas principais discussões atuais, em especial nos movimentos de preservação do patrimônio cultural. Hoje ao se tratar da memória fala-se também de memória da cidade, memória do bairro… o termo transita entre espaços e escalas. Assim, as políticas de gestão do patrimônio tem reafirmado a necessária valorização dos mais diversos conjuntos arquitetônicos. Contudo, no campo prático ainda há muitas dificuldades a serem superadas. Este artigo busca apresentar o caso da antiga estação ferroviária da cidade paulista de Espírito Santo do Pinhal e da Vila Monte Negro, bairro no qual o edifício se insere, com o objetivo de levantar questionamentos sobre as práticas preservacionistas atuais, destacando a importância do reconhecimento e legitimação deste espaço como instrumento para a manutenção da memória pinhalense, preservação do patrimônio arquitetônico local e reinserção do conjunto histórico na dinâmica da cidade contemporânea.

 

O levantamento arquitetônico em perspectiva crítica: experiências didáticas no canteiro de restauração da Vila Itororó, São Paulo

Pedro Murilo Gonçalves de Freitas
(UNICAMP)
A importância social e a diversidade dos bens culturais determinou a aplicação de novos instrumentos e metodologias de projeto pelos arquitetos brasileiros. A disciplina da Restauração orienta que ações de requalificação dos monumentos devem ser acompanhadas por operações para ampliar o conhecimento sobre a arquitetura edificada, de intrincada (e desconhecida) história construtiva. Requerem-se o estudo progressivo e crítico dos edifícios em canteiro, tradicional laboratório continuado que orienta experiências de reconhecimento, qualifica o uso pretendido e subsidia as intervenções, mas, como tal, é escasso no cotidiano profissional brasileiro. Equipes habituadas (e formadas para) a elaboração da arquitetura ex novo dificilmente compreendem a relevância destas ações pois devem articular ao projeto o contato direto, repetitivo e preciso com o edifício histórico. Este artigo apresenta reflexões e relata as experiências didáticas no “Projeto Canteiro Aberto”, na Vila Itororó em São Paulo, coordenado pelo Instituto Pedra com a cooperação científica do GCOR-Arquitetura/Unicamp. Descrevem-se os resultados das oficinas de formação em fotogrametria à equipe no local buscando-se ponderar sobre as dificuldades da inserção de metodologias preservacionistas no cotidiano profissional.

 

Registros em revista da arquitetura em São Paulo (1900-1920)

Mirandulina Maria Moreira Azevedo
(Universidade Metodista de Piracicaba)

O projeto de pesquisa “Registros em revista da arquitetura em São Paulo (1900-1920): reflexões sobre sua preservação” considera revistas de engenharia e construção atuantes à época. Foram examinadas a Revista da Politécnica Revista de Engenharia, o Boletim do Instituto de Engenharia e a Revista de Engenharia do Mackenzie. As revistas que em seu tempo referenciavam o incipiente debate profissional constituem-se, hoje, observatório privilegiado para indagações contemporâneas acerca do que G.Teyssot classificou de práticas discursivas da arquitetura. Tais práticas abrangem tanto o discurso ‘sobre’ arquitetura como um discurso arquitetônico próprio, isto é, o ‘logos’ constituído pelo espaço ordenado e construído. O material das revistas permite privilegiar a memória construtiva como suporte para indagações e divisar a formação de grupos com interesses próprios e afinidades discursivas, bem como observar a existência de perfis identificados por determinados aspectos das obras vislumbrando tendências e identificando filiações. O acervo redescoberto neste recorte comporta a sua própria problemática e neste aspecto suscita da parte de quem foi levada a conhecê-lo melhor condições de contribuir na discussão de seus valores e refletir sobre questões relacionadas à sua preservação.

 

Usos e intervenções no edifício-sede do Museu Histórico do Amapá

Ana Cynthia Sampaio da Costa
(Unicamp)

Este trabalho aborda sobre as sucessivas intervenções para sediar diferentes instituições no edifício onde, atualmente, funciona o Museu Histórico do Amapá, localizado na cidade de Macapá-AP. Erguido em 1895, o edifício é um dos poucos exemplares arquitetônicos da época de criação da cidade e representante do estilo neoclássico. O objetivo da pesquisa consiste em diagnosticar a situação do uso atual desta edificação para a preservação de seus valores e os contributos para afirmação da identidade cultural da população que o vivencia e para a memória urbana da cidade. Para esta pesquisa, foi utilizado um método qualitativo-descritivo por meio do qual buscou-se analisar as intervenções realizadas sobre a edificação e em seu entorno e levantar aspectos que relacionam o bem arquitetônico em estudo e seu uso atual. Posteriormente a fase em que se encontra a pesquisa, buscar-se-á uma interação com os indivíduos que utilizam o edifício histórico e seu entorno a fim de compreender aspectos referentes à memória, ao seu uso e à sua representatividade para estas pessoas. Especula-se que o uso como museu histórico contribuiu para a revitalização do edifício, porém não há de fato uma valorização de sua função para o qual foi construído e sim de sua representatividade arquitetônica.

 

Local: sala: CEL16 – piso 2
27/07 – quarta feira – (14:00 às 18:00)

Os jornais e a memória na construção da estrada de ferro Jundiaí-Campinas

Tamires Sacardo Lico
(UNICAMP)

Este artigo tem como objetivo analisar a construção do traçado da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, que ligava as cidades de Jundiaí a Campinas, sob a ótica dos jornais de circulação do período. A Companhia Paulista foi a primeira ferrovia do país onde empreiteiros brasileiros se encarregaram da construção de uma estrada de ferro. A empreitada foi iniciada no ano de 1870 e finalizada em agosto de 1872. Durante o recorte temporal em questão, os jornais locais e da cidade de São Paulo noticiaram o desenrolar da empreitada, e são fontes importantes para compreender diversos setores da construção como, organização e divisão das seções de construção, contratação de trabalhadores, compras de materiais, nomeações de engenheiros e supervisores, acidentes e desmoronamentos, e inauguração da linha férrea da Companhia Paulista. Em especial, serão analisados O Correio Paulistano e a Gazeta de Campinas, juntamente com o cruzamento de documentações da Companhia Paulista.

 

Centro de Memória Institucional da Justiça Federal da 2a Região: proposta e desafios

Lenora de Beaurepaire da Silva Schwaitzer
(CPDOC-FGV)
Maria da Conceição Cardoso Panait
(UFRJ)

Relata a trajetória do Centro de Memória Institucional da Justiça Federal da 2a Região, que se propõe a tratar e disponibilizar os processos judiciais da Justiça Federal do Rio de Janeiro, desde sua criação em 1890 até os dias de hoje. Através da descrição de casos específicos, enfatiza a importância do acervo para a História brasileira, principalmente no que pertine à garantia dos direitos individuais e de cidadania, e a particularidade do acervo, que trata da relação conflituosa entre o Governo Federal, sediado naquela cidade até 1960, e a sociedade. Esclarece a proposta daquele espaço de memória e discorre sobre os desafios enfrentados para a manutenção do espaço e na preservação do acervo, que se encontra em vias de ser indisponibilizado para a sociedade e pesquisadores.

 

Entre a história e a memória: o que preservar dos processos judiciais?

Alessandra Belo Assis Silva
(Universidade Estadual de Campinas)

Apresento uma discussão acerca da relação entre memória, história e a luta enfrentada para a preservação do acervo da Justiça do Trabalho. Tal documentação inclui, em suma, os processos trabalhistas individuais ou negociações coletivas impetrados pelos trabalhadores de todo país, que foram sistematicamente incinerados ao longo do tempo, ao lado de dispositivos legais que justificavam tal eliminação. Contudo, existe desde pelo menos a década de 1990 um crescente movimento de conscientização e de militância em torno de sua preservação por parte de políticos, juristas e historiadores, sobre o qual falarei aqui. Procurarei demonstrar que esta movimentação pela preservação dos processos judiciais contra outras ações voltadas para a sua não manutenção estão dentro de um contexto em que a valorização da memória cresceu significativamente e ganhou uma dimensão pública. Na medida em que isto favorece a preservação dos acervos do judiciário, outras questões emergem, como por exemplo, o que, ou qual parte deve ser preservada de um processo judicial como se ele pudesse ser desmembrado. Dentro deste contexto, problematizo a relação entre uma memória supervalorizada, as condições para a produção do conhecimento histórico e a luta pela preservação dos processos judiciais.

 

Documentação e Preservação: a estação de Pederneiras

Ana Lúcia Arantes da Silva
(Prefeitura Municipal de Guarulhos)
Diana Oliveira dos Santos
(Prefeitura de Guarulhos)

Visando colaborar com a documentação e preservação da arquitetura ferroviária paulista, este trabalho apresenta uma análise da estação de Pederneiras, pertencente ao Tronco Oeste da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, com um inventário desta edificação que, assim como a grande maioria das construções remanescentes do significativo patrimônio ferroviário de São Paulo, vem sendo paulatinamente descaracterizada em nome de reformas sem supervisão ou projeto adequado. Além de apresentar dados de pesquisa histórica dos arquivos e do objeto – que inclui levantamentos métrico e fotográfico, identificação e análise das técnicas construtivas, diagnóstico do estado de conservação – como modelo de inventário e identificação, a importância deste trabalho para a conservação e restauração do patrimônio ferroviário, pretende ser ilustrada, por comparação, através do registro e da análise da reforma que foi executada pela municipalidade nesta estação em 2007, adaptando o edifício, que encontrava-se em situação precária após anos relegado ao abandono, à secretaria de cultura, museu da memória ferroviária e sede de alguns projetos sociais. Esta reforma se deu sem qualquer documentação ou orientação, acarretando a descaracterização deste edifício representativo da memória ferroviária paulista.

 

A Cidade e o Cinema

Cleber Fernando Gomes
(Universidade Federal de São Paulo/UNIFESP)

A pesquisa é parte de um projeto que estuda a relação do cinema no espaço urbano. O objetivo principal é analisar por meio de levantamentos de dados a existência do Pólo Cinematográfico de Paulínia, localizado no interior do Estado de São Paulo. Podemos considerar o objeto da pesquisa, como um Patrimônio produtor de imagens e de bens culturais para o Brasil, pois durante a sua breve história já produziu vários filmes que conseguiram atingir projeção nacional e internacional. A partir de pesquisas qualitativas e quantitativas, com a população da cidade e com outros atores sociais envolvidos no campo do cinema, assim como, a contextualização teórica, pretendemos analisar quais são os principais pontos críticos necessários para contribuir com a legitimação desse patrimônio cultural existente na cidade, ou a sua possível desconstrução. Dessa forma, a cidade e o cinema, interagem de forma complexa em um campo político de disputas, que vão além da mera exibição de filmes, transitando entre todo o processo que envolve a produção de imagens, e o produto final – o filme – que comporta memória e história.

 

A Revolta dos Marinheiros de 1910: memórias centenárias, e depois?

Jorge Dias
(CPDOC/FGV)

A presente comunicação tem por objetivo discutir principalmente o desenrolar dos acontecimentos referentes ao impacto da memória da Revolta dos Marinheiros de 1910, que no ano de 2010 foi alvo de diferentes manifestações envolvendo representantes do movimento negro brasileiro e de pesquisadores acadêmicos envolvidos com o tema. Após as rememorações do centenário da revolta ocorrido em 1910, nenhuma outra atividade de rememoração foi percebida. Adotamos nesse trabalho uma perspectiva crítica tendo em vista o silêncio que vem sendo adotado pelas instituições, movimentos sociais e a própria academia após a efemérides histórica de 2010.

 

 

 

 

 

 

Ementa do GT:

Projetos e execução de obras de restauração têm particularidades que os diferenciam substancialmente das obras arquitetônicas ditas “comuns”, tanto na determinação dos processos construtivos como no desenvolvimento projetual, especialmente no que se refere ao redesenho dos espaços. A reinserção de antigas construções na vida contemporânea das cidades por meio de sua readequação a novos usos sempre irá requerer revisões programáticas, que solicitarão alterações de maior ou menor grau na matéria dos edifícios. Cuidar para que essas intervenções sejam mínimas é prerrogativa do restauro conservativo em prol da manutenção dos plenos valores formais, históricos e documentais dos bens culturais sobre os quais age. Mas a restauração material bastaria para garantir a tutela de um bem cultural e sua preservação sustentável no tempo? Para além da reabilitação física, reutilizar um edifício de valor cultural desativado é questão complexa. Trazer antigas edificações abandonadas ou subutilizadas de volta à vida das cidades pressupõe também criar condições de utilização para que a “memória física” expressa nesses bens seja efetivamente reconhecida e legitimada pelos fruidores contemporâneos, sem conotações saudosistas. O acolhimento de um novo programa é o que possibilita a valorização patrimonial e induz à conservação integrada dos artefatos históricos no tecido urbano e território ao qual pertencem.

Com base nesse pressuposto, estudos para proposta de projeto de adequações de novos usos para preexistências arquitetônicas correspondem necessariamente a um percurso analítico que implica tanto na avaliação física da construção /conjuntos sob o ponto de vista de suas limitações/potencialidades estruturais e espaciais, associadas à análise das prioridades sociais e culturais de contextos geográficos e econômicos com os quais se relacionam. O desafio constante é como preservar, seja uma cidade, parte dela ou apenas um monumento isolado, sem engessá-los, sem alienar seus habitantes, os potenciais usuários. Preservação arquitetônica é tema que suscita constantes debates e reavaliação de práticas. Este GT tem como objetivo suscitar reflexões sobre as características e qualidade dos projetos de reabilitação arquitetônica sob o ponto de vista do reuso, indo ao encontro dos debates e iniciativas que vêm ocorrendo no Brasil a respeito da reinserção das preexistências nas cidades contemporâneas. Tenciona-se
apresentar, discutir e divulgar trabalhos relacionados a essa temática, sendo bem-vindos tanto pesquisas em desenvolvimento como estudos de caso.

Referências bibliográficas:

ANDRADE JUNIOR, Nivaldo Vieira de. Novas’ questões na teoria da restauração do patrimônio urbano: Identidades culturais, função social e participação dos usuários. In: PARC: Pesquisa em ArquiteturaeConstrução, v.3, p.58-71, 2013.
http://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/parc/article/view/8634559
AZEVEDO, Paulo O. “A cidade como obra aberta”. In: MORI, Victor at al (org). Patrimônio: Atualizando o Debate. São Paulo: 9º SR/IPHAN, 2006.Pág.65-69.
CARBONARA, Giovanni.” Avvicinamento al restauro”. Napoli: Liguori, 1997.
RONCHETTA C. Progettare per il patrimonio industrial”. Editora: CELID, 2008.
TIRELLO, R. A. Restaurar não é pintar edifícios de amarelo. In: FONTES, S.G.C at al (Org.). “Arquitetura e Urbanismo: novos desafios para o século XXI”. Bauru, SP:UNESP/Bauru. Ed. Canal 6, 2010, v. 1, p. 21-35.

TIRELLO, R. A. ; BARROS, M. C. ; SFEIR, M. B. . Projetos de reabilitação de conjuntos industriais históricos em centros urbanos paulistas: usos possíveis na contra corrente dos centros culturais. In: Anais[do] Arquimemória IV: Encontro Internacional sobre Preservação do Patrimônio Edificado. Salvador, Bahia: IAB-Ba e UFBA, 2013. v. 1. p. 1-13.

https://www.academia.edu/4684812/Projetos_de_reabilita%C3%A7%C3%A3o_de_conjuntos_industriais_hist%C3%B3ricos_em_centros_urbanos_paulistas_usos_poss%C3%ADveis_na_contra_corrente_dos_centros_culturais_